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Amante do bom e do belo, amador na arte de escrever, especialista em sonhar. Minha mulher e meus amigos costumam dizer que sou pavio curto, que me irrito à toa, não tenho paciência e blá blá blá... Criei esse blog, também com o intuito de registrar alguns episódios que me tiram do sério, coisas do dia a dia. Talvez isso me ajude a descobrir algo ao meu respeito... Afinal, sou tão impaciente e irritado assim ou só dou um azar fenomenal, me enfiando em situações absurdas de vez em quando ?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Por que os Evangélicos pedem respeito a Fé que professam ?

                    "IRMÃOS METRALHA EM CRISTO, ESTELIONATÁRIOS DA FÉ"

Evangélicos chamam a fé dos católicos romanos de apostasia ou idolatria;
Evangélicos chamam o papa de anticristo;
Evangélicos chamam a fé dos cultos afro-brasileiros de demoníaca;
Evangélicos chamam o Dalai Lama de emissário de satanás;  
Evangélicos chamam irmandades laicas (como a maçonaria) de diabólicas;
Evangélicos chamam o Islamismo de religião do falso profeta Maomé;
Evangélicos chamam os espíritas Kardecistas de falsos cristãos;
Evangélicos chamam os ateus de deficientes morais;
Evangélicos chamam todos os não evangélicos de “não salvos” ou seja, destinados ao inferno eterno.
Putz !!Estas declarações são suficientemente comuns para não serem consideradas exceções.
Quem mantém publicamente tais posturas quanto à fé alheia tem o direito de exigir respeito à própria fé?
Quando um ateu ou cético critica a fé alheia, tem-se o atenuante de que “Fé” é algo ao qual ele não dá maior importância.
Quem tem a fé como elemento mais importante da vida, e mesmo assim escarnece de toda fé diferente da sua própria não está cometendo pecado muito mais grave que o dos ateus?

Afinal de contas, quem desrrespeita quem ????

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa.

“A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil”.
Sêneca

Esqueçam as revoltantes estatísticas sobre pobreza, racismo e gays assassinados. Sabiam que na verdade uma das minorias que mais sofre preconceito no mundo é a dos ateus e agnósticos. É claro que será muito fácil para os politicamente corretos de plantão me acusar de fascista e insensível diante desta declaração, que é obviamente retórica e auto-indulgente, aspectos que eu não apenas admito como faço questão de sublinhar. Contudo, apesar disto, a realidade estranhamente depõe a meu favor. Obviamente não falo de intolerância de Estado, já que legalmente a legislação brasileira dá ao cidadão o direito de crer ou de não crer. Não se trata disto. Antes de qualquer coisa é preciso levar em conta o fato de que este preconceito é do tipo branco, indolor, pois o ateísmo é um fenômeno fundamentalmente observado entre os ricos e a classe média letrada. Pessoas que em princípio independem deste pequeno detalhe de suas personalidades para conseguir sobreviver. O que não significa que não serão de algum modo discriminados, marginalizados, desdenhados ou meramente malvistos.

Algumas coisas são obvias, mas somente se tornam visíveis quando ditas por um nome respeitável. Em uma entrevista para a revista Veja, realizada em 2003, Salman Rushdie, o bom escritor anglo-indiano que infelizmente se tornou mundialmente conhecido não por seus livros e sim através de sua condenação a morte (fatwa) pelo regime teocrático fundamentalista islâmico do Irã, em 1989, falou sobre o problema. Disse que: “a linguagem da religião é uma linguagem de absolutos que, mais cedo ou mais tarde, levam à estigmatização de grupos. Como o grupo dos ateus e agnósticos, por exemplo”. Em seguida cita estatísticas. Segundo Rushdie, um grande jornal, cujo nome não mencionou, durante uma recente eleição presidencial norte-americana, realizou uma pesquisa em que perguntavam em quais candidatos das chamadas minorias os eleitores aceitariam votar. O resultado foi sintomático. De modo geral as pessoas não se oporiam a candidatos negros, homossexuais ou a mulheres. Mas quando perguntadas se votariam em um ateu ou agnóstico a grande maioria, mais de cinqüenta por cento, disseram que não. Não votariam de forma alguma, independentemente de suas outras qualidades morais ou profissionais. Em resumo, concluiu Rushdie, “você é inelegível se duvidar da existência de Deus

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Acabou o sonho de quem acreditou no PT.


Milhões de trabalhadores, acreditaram no PT e sonharam(eu não)com um Brasil melhor, que comandado por um trabalhador honesto, capaz de enfrentar a corrupção, a roubalheira, a distribuição de cargos públicos, as nomeações por interesses políticos e tantos outros males fosse finalmente possível e real. Mas o PT e seus políticos assim como o próprio Lula, já não conseguem esconder que entraram em "metástase", estão apodrecendo na mar de lama da política brasileira. As ideologias estão mortas e o sonho dos eleitores acabou.

O Brasil sofre de grave crise moral e ética. O exemplo dos nossos governantes me faz lembrar de uma velha frase: "Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito"(não sei de quem é). E assim seguimos, sendo cada vez mais "um país de todos", de todos os miseráveis.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Barrichello, o falastrão chorão



Folha de São Paulo:

"Rubens Barrichello, da Brawn GP, não poupou a família Piquet de críticas nesta quinta-feira, em Valência, ao ser lembrado pelos jornalistas de que será o único brasileiro no grid do GP da Europa de Fórmula 1, no próximo domingo, na Espanha".

"O piloto fez uma crítica direta ao caráter de Nelson Piquet, tricampeão mundial de Fórmula 1, e ao mesmo tempo colocou em xeque a qualidade de Nelsinho Piquet, filho do ex-corredor, como piloto".

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Meu comentário:

Lamentávelmente o que vemos no Rubinho é aquela choradeira de sempre, mais uma vez ele perdeu a chance de ficar calado.
Criticou Nelson Piquet como pessoa, até aí tudo bem, Nelsão nunca foi uma simpatia mesmo, ganhou o "troféu limão" várias vezea, mas quem liga prá isso ? Piquezão foi simplesmente tricampeão na maior categoria do automobilismo mundial e isso numa época em que disputava curvas com Prost, Mansell e Senna, só para citar expoentes. Já Rubinho...chora , chora e chora...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sarney e o Pres. Mula - que dupla !!


Se existe alguém que sintetiza ao mesmo tempo o imenso atraso e as variadas mazelas de nosso sistema político, este é, sem dúvida, José Sarney. Clientelismo, fisiologismo, nepotismo e corrupção são alguns dos atributos negativos que têm emoldurado a figura do velho político maranhense ao longo das décadas em que exerceu o poder ou esteve próximo dele.

Afinal, desde os anos cinquenta, Sarney é personagem das páginas políticas da imprensa, inicialmente como deputado - foi eleito pela primeira vez em 1955 -, depois como governador do Maranhão (1966-1971), senador pelo Maranhão (1971-1985), presidente da República (1985-1989), senador pelo Amapá (1991-1998, 1999-2006, 2007-...) e presidente do Senado por três vezes (1995-1996, 2003-2004, 2009-...) . É um currículo de fazer inveja, mas sempre recheado de suspeição.

O fato é que, se quisesse, Sarney poderia, mesmo ocupando a cadeira de senador, estar gozando das delícias de uma aposentadoria excelentemente remunerada, e se dedicando a outra atividade que o encanta: a literatura,(apesar de ser um medíocre escritor). Desde que não tivesse se deixado seduzir mais uma vez pelo "encanto do poder". Se tivesse optado pela aposentadoria, todas as mazelas que ele protagonizou ou patrocinou estariam esquecidas e adormecidas no fundo do baú, pela benevolência da imprensa e dos amigos e pela amnésia do povo. E muitos de seus áulicos, a esta altura, estariam tecendo loas e se referindo a ele pelo lado positivo de sua biografia. Afinal, para muitos ele foi o responsável pela consolidação da democracia, após os anos de trevas do regime militar.

Mas a sede pelo poder foi mais forte, e levou o velho político a concorrer à presidência do Senado para se colocar no centro de um fogo cruzado. Mal sentou-se na cadeira da presidência, Sarney passou a ser bombardeado por uma série de denúncias de extrema gravidade, e que poderiam tê-lo levado, caso o Brasil fosse um País sério, à imediata renúncia e ao banco dos réus. A biografia, tão prezada por ele, deu lugar a algo mais parecido com uma extensa ficha criminal.

Dentre as várias irregularidades, Sarney vem sendo acusado da prática de nepotismo, de patrocinar atos secretos para nomeações irregulares, de empréstimo de apartamentos funcionais a amigos e parentes, de uso indevido de verba indenizatória, de desvio de funcionários do Senado para prestar serviços particulares, de esconder bens imóveis em suas declarações à Justiça, de desvio de verbas da Petrobras destinadas à Fundação que leva o seu nome, e, para terminar, de manter contas secretas no exterior.

O fato é que Sarney se sustenta pelas mãos do presidente Lula. Na semana retrasada, pressionado pela família, pensou em renunciar, mas foi induzido por Lula a não fazê-lo. O presidente, atirando no lixo a própria biografia de radical militante de oposição, assume hoje uma postura de cínico pragmatismo, na qual a moral e a ética e os bons costumes republicanos, bem como a integridade de Senado, só fazem sentido se estiverem a serviço do continuísmo de sua turma no poder. Como não estão, então que se danem. Desta forma, se alia ao que de pior existe na política, e julga que a sua grande popularidade basta para abafar escândalos e proteger criminosos políticos e políticos criminosos.

Por isso, atirando na lata de lixo qualquer espécie de constrangimento de ordem moral e ética, tornou-se avalista da permanência do combalido presidente do Senado, mesmo ao preço da desmoralização da bancada petista, que já havia se decidido pelo afastamento de Sarney e teve que recuar sob as ordens do chefe. Ruim para o PT, mas ótimo para a democracia, que desmascara de uma vez por toda um partido pretensioso e arrogante que se julgava diferente dos demais. Não é. Como os demais, não passa de um partido oportunista, fisiológico, e mansamente subordinado a um cacique.

Se, de um lado, ele pode calar no grito qualquer tentativa de insubordinação no seu partido, de outro, Lula tem que se encher de cuidados em sua relação com o PMDB. É que o partido de Sarney, Renan, Temer e outros caciques não costuma ser dócil e submisso como o PT. E para assegurar a sua fidelidade, o presidente precisa praticar constantes malabarismos, nos quais quase sempre estão envolvidas generosas verbas públicas e cargos no governo. E é com o PMDB que Lula conta para levar adiante o seu propósito de permanecer no poder através de Dilma Rousseff.

Não se sabe até quando será vantajosa aos olhos do governo Lula e do PMDB a permanência na chefia do Senado de uma figura tão marcada negativamente. Chegará o momento em que o Ministério Público, a Polícia Federal e a própria oposição terão que dar uma satisfação à sociedade e atuar com mais contundência do que vêm fazendo até agora. E Sarney será finalmente defenestrado do cargo, com todas as honras que um oligarca corrupto e poderoso, que um dia por acaso chegou à presidência da República, merece.

A Águia - Gostei desta história !



A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie. Chega a viver setenta anos.

Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso vôo de renovação e para viver então mais trinta anos.

Thanks to JC Ricart
Meu comentário:

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos trás.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Deus e o Diabo são sócios ?



Como diz o ditado: ‘A corda se arrebenta sempre do lado mais fraco’. Não é diferente do jogo cósmico segundo a visão católico-protestante tradicionalista. De acordo com essa visão, "Deus" e o diabo jogam xadrez (leiam o Livro de Jó), e nós humanos quais peças no tabuleiro – sim, nós, que nem sequer pedimos para sermos peças no maldito jogo! –, é quem pagaremos o pato. Pois é, no fim da história, "Deus" estará bem ítranqüilo, pois tanto faz quanto tanto fez o número dos "salvos" será incrívelmente menor em relação aqueles que irão sentar no colo do capiroto(afinal de contas, ele é autosuficiente e já está até mesmo conformado com o placar – lembremos: ele é um ser onisciente); o diabo não perderá em nada (pelo contrário, ele terá quase toda a humanidade para se divertir à vontade); e, nós – sim, nós, os fantoches – seremos os reais perdedores (e qual não será o preço da ‘aposta’ entre ‘deus’ e o demônio: os humanos serão ‘atormentados de dia e de noite’ nas chamas eternas, e tudo por que fomos enganados pelo demônio ou então por que fomos simplesmente ‘predestinados’ por ‘deus’ a tamanho infortúnio – que beleza de justiça!). Eis o resumo de toda a ópera-bufa.

Agora temos que encarar as seguintes proposições:

A) Se o diabo realmente existe, não há a menor dúvida de que ele seja o autor da ‘doutrina do inferno’ (por que somente ele mesmo inventaria uma historinha na qual ele se sai como ‘o ganhador’, além de inverter - de forma subliminar, debaixo dos narizes dos pregadores - o bom senso que temos acerca de amor e justiça).

B) Caso a ‘doutrina do inferno’ seja mesmo de autoria divina, não resta a menor dúvida de que "Deus"’ é sócio do diabo ou então que ele mesmo seja o próprio chifrudo.

Pronto. Agora vocês podem acender a fogueira.